ai bien eu confirmation aujourd'hui par banco Real de valor de 60'000.-- BRL de garantie par ce fond sur compte CPF ou CNPJ ...
de plus article intéréssant :
No vácuo da crise, surge um setor bancário mais conservador
Valor Econômico - 16/09/2008
Carrick Mollenkamp, The Wall Street Journal
Mais de 200 anos depois de ter nascido sob uma árvore, a Wall Street que todos conheciam está deixando de existir.
A rápida liquidação do banco de investimentos Lehman Brothers Holding Inc., fundado 158 anos atrás, e a repentina aquisição da Merrill Lynch & Co., de 94 anos, representam um marco na maior reestruturação dos bancos americanos desde a Depressão dos anos 30.
Durante décadas, o mundo dos bancos esteve dividido basicamente entre dois tipos de empresas.
Bancos comerciais recebiam depósitos e concediam empréstimos, registrando um retorno decente sob o peso de regulamentos destinados a proteger os depositantes.
Firmas de investimento pouco regulamentadas e independentes, como a Lehman, a Merrill e a hoje extinta Bear Stearns Cos., assumiam grandes riscos e conseguiam lucros bem gordos ao custo de eventuais prejuízos.
Mais recentemente, algumas das maiores instituições, como o UBS AG e o Citigroup, combinaram os dois modelos.
Agora, enquanto muitas firmas de investimento são consumidas como conseqüência de uma aventura desastrosa pela alquimia financeira, o balanço de poder está de novo favorecendo o antigo negócio de caçar depósitos dos clientes e construir redes de agências. Instituições como o Bank of America Corp. e Wells Fargo & Co. nos Estados Unidos, assim como o alemão Deutsche Bank AG e o Banco Santander SA, espanhol, estão assumindo a ponta num setor financeiro que provavelmente será mais seguro mas muito menos lucrativo para investidores.
Os bancos estão voltando a suas bases ou, pode-se dizer, para o propósito principal do sistema, com menos penduricalhos, diz Douglas Flint, diretor financeiro do HSBC Holdings PLC e co-presidente do Counterparty Risk Management Policy Group, uma força-tarefa de banqueiros que trabalha numa estrutura para prevenir risco no sistema bancário. Há um reconhecimento de que, quando a poeira baixar (...), a construção da indústria será diferente.
Provas da nova importância da atividade bancária básica estão surgindo em todo o mundo.
O Deutsche Bank, que vinha se concentrado em construir seus negócios globais de banco de investimento, fez acordo na semana passada para comprar por quase 3 bilhões de euros (US$ 4,3 bilhões), em duas etapas, 850 agências domésticas e ficar com 14,5 milhões de clientes do DeutschePostbank AG, o braço de banco comercial do sistema de correios da Alemanha.
O Santander, que também tentou conquistar o Postbank, pagou 1,26 bilhão de libras esterlinas (US$ 2,26 bilhões) pela problemática firma britânica de crédito imobiliário Alliance & Leicester. Antes de ser comprada pelo Bank of America, a Merrill estava ampliando sua divisão de banco de varejo.
A mudança reflete uma reavaliação mais ampla de como melhorar a principal atividade bancária, que tem papel central na economia ao transformar passivo de curto prazo - o dinheiro de depósitos de correntistas e poupança - em investimentos de prazo maior como financiamentos imobiliários e empréstimos para empresas.
Nos últimos anos, bancos comerciais deixaram muitos desses negócios fora de seus balanços, passando- os para o âmbito de firmas de investimentos. Os bancos de investimento empacotavam os empréstimos numa variedade de títulos de investimento cada vez mais complexos, que mantinham fora de seus livros ou vendiam a um vasto leque de investidores - inclusive fundos de hedge e fudos afiliados a bancos conhecidos como conduits e veículos de investimento estruturado, ou SIV, na sigla em inglês.
Paralastrear suas atividades, as firmas de investimento e investidores emprestavam intensamente no mercado de commercial paper e no chamado repo market, onde tomadores de empréstimos põem ações como garantia para empréstimos de curto prazo.
Essa nova ordem financeira se mostrou lucrativa, em parte porque seus participantes não tinham de cumprir as rígidas exigências de reservas contra possíveis perdas a que os bancos comerciais têm de se submeter. Mas saíram pela culatra quando o aperto de crédito chegou no ano passado, trazendo grandes perdas em hipotecas e outros investimentos que em alguns casos se provaram demais para bases de capital tão magras - e quando os mercados de onde tiravam fundos secaram.
A nova ordem também sublinha o impacto, quase dez anos atrás, do fim da Lei Glass-Steagall, da época da Depressão, que proibia os bancos comerciais americanos de entrar na área dos bancos de investimento. A revogação da lei, em 1999, permitiuque eles o fizessem, e eles ganharam força para competir e adquirir empresas como a Bear Stearns e a Merrill. O modelo de banco universal que emergiu a partir daí se provou difícil de administrar.Instituições como Citigroup Inc. e UBS costuraram um vasto império de unidades operacionais.
Mas grandes bancos tomadores de depósitos como o Bank of America, que são obrigados a manter colchões maiores contra perdas, têm sobrevivido melhor ao aperto de crédito. Em grande parte graças a programas de garantia do governo, os depósitos têm sido um setor de rara saúde durante a crise de crédito, crescendo a passos rápidos mesmo enquanto outras formas de financiamento bancário quase secaram.
Nos EUA, por exemplo, a poupança e os depósitos de curto prazo em bancos comerciais chegaram a US$ 6,9 trilhões no fim de agosto, 7,6% acima do registrado um ano atrás, segundo o Fed.
Na zona do euro, o total de depósitos alcançou 6,3 trilhões de euros até o fim de julho, 12,8% a mais que no mesmo período do ano passado, segundo dados do Banco Central Europeu.
Ao mesmo tempo, o mercado americano para notas promissórias conhecidas como commercial papers garantidos por ativos- uma fonte de fundos fundamental para os negócios que os bancos mantinham fora do balanço - caiu em mais de um terço desde que a crise começou no ano passado e, até o dia 10 deste mês, era de US$ 780 bilhões.
Ater-se ao modelo bancário básico não funciona para todo mundo. Bancos menores, nos EUA e na Europa, em parte estão sofrendo por não terem escala e diversificação para absorver grandes prejuízos gerados pelo aumento da inadimplência de financiamentos imobiliários e empréstimos para empresas. É verdade que alguns bancos de investimento independentes, como a Goldman Sachs Inc., estão com bastante fundos.
E algumas inovações e mercados vão se recuperar quando a crise de crédito esmorecer. Instrumentos como hipotecas, cartões de crédito e empréstimos estudantis serão empacotados em títulos de investimento.
Mas analistas dizem que essas securitizações provavelmente serão em volumes menores e em formatos mais conservadores. Muitos instrumentos centrais da atual crise foram criados por bancos que não tinham nada a perder com seu desempenho. A securitização terá um papel menor para os bancos bem capitalizados e de alto nível, diz Ganesh Rajendra, analista do Deutsche Bank em Londres. Mas ainda vai ajudar a administrar o capital e o risco em muitos casos.
(Colaboraram Dana Cimilluca e Neil Shah)
donc effectivement banco real (grupo Santander) semblerait moins exposé que peut-être des autres Bradesco ou Itaú ...
l'avenir seul nous le dira !!!
;-)
Dernière modification par Blackmagic 2 (2008-10-08 16:41:57)