Salut a Tous
et si on imposait les conséquences de la feijoada :-)
Je blague mais le sujet est sérieux ... surtout pour un pays comme le brésil qui compte quelques ruminants ..
http://www.espacovital.com.br/noticia_l … icia=11126
Governo da Estônia cria tributo sobre a flatulência do gado bovino
Por Marina Birnfeld,
da Editoria Internacional do Espaço Vital
marina@espacovital.com.br
Autoridades da Estônia, na Europa, criaram no mês passado uma taxa para a flatulência das vacas, que deve ser paga pelos fazendeiros. A medida servirá - segundo a justificativa legislativa - para a aquisição de equipamentos capazes de compensar a emissão de metano gerada pelos gases dos animais.
Os pecuaristas começam a receber nesta segunda-feira (12) as primeiras cobranças do "imposto da flatulência", que a imprensa de Tallinn, capital da Estônia, ironicamente intitula de "imposto do pum". Segundo dados do Ministério do Meio-Ambiente estoniano, uma única vaca é capaz de gerar 350 litros de metano e dióxido de carbono por dia, em suas flatulências.
Segundo as autoridades, a pecuária é responsável por 25% da emissão do gás no país. A oposição foi contra a cobrança e alega que a taxa "não tem precedentes em nenhum país da União Européia" - afirma Jaanus Marrandi, do partido União do Povo. Este prometeu ingressar com uma medida judicial questionando a norma.
Desde dezembro de 2006, a reação que se formou em torno do aquecimento global ganhou esse "elemento bovino". Segundo relatório emitido pela respeitável FAO - Food and Agriculture Organization, "a pecuária contribui mais para o efeito estufa que os automóveis".
A entidade confirma que "o sistema digestivo dos ruminantes produz grandes quantidades do gás metano (CH4) que são liberadas na atmosfera – digamos – pelo método natural".
Para quem não sabe, o metano possui um poder de aquecimento global 23 vezes maior que o CO2, tido como o maior vilão para o fenômeno. Mas isso não é tudo. Segundo o relatório da FAO, os ruminantes produzem ainda o potentíssimo gás de óxido nitroso (N2O), que tem um poder aquecedor 296 vezes maior que o CO2.
Na luta contra o aquecimento global, o cientista Winfried Dochner, da Universidade de Hohenheim, na Alemanha, apresentou uma arma inusitada: pílulas antiarrotos para vacas. Ele afirma que os arrotos dos ruminantes respondem por cerca de 4% das emissões de gás metano no planeta. E a tendência seria de crescimento, já que o consumo de carne está aumentando. A agropecuária estoniana ocupa um lugar importante na economia, principalmente pela criação de gado bovino e suíno e produção de forragem.
Detalhe final: o relatório da FAO não faz referências sobre o poder odorífico do gás.